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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Exemplos de violência física:

- Bofetadas
- Puxar
- Empurrar
- Esmurrar
- Beliscar/picar
- Morder
- Arranhar
- Deitar ao chão
- Socos, pontapés
- Cuspir
- Bater com um objecto
- Agredir com armas ou objectos (pau, régua, cinto, chicote, faca, etc.)


Exemplos de violência psicológica:

- Ameaçar bater
- Ameaçar fazer mal às crianças, animais, etc.
- Ameaçar usar uma arma
- Ameaçar matar-se
- Partir objectos, destruir bens pessoais
- Dar murros nas paredes
- Bater com as portas
- Perseguir (telefonemas incessantes, e-mails ou mensagens ameaçadores, fazer esperas)

Exemplos de violência verbal:

- Insultar, chamar nomes
- Fazer comentários cruéis
- Berrar
Associação de mulheres contra a violência

Mitos e realidades sobre a violência doméstica



São muitos os mitos acerca da violência doméstica.
Acreditar neles perpetua o problema.


Mito: O álcool e/ou as drogas fazem com que as pessoas se tornem violentas.
Realidade: As substâncias químicas não são a causa da violência, mas podem potenciá-la porque têm um efeito desinibidor.


Mito: Os homens que batem nas Mulheres são doentes mentais.
Realidade: Os agressores são pessoas “normais”. No entanto, a forma como se comportam nas relações interpessoais pode revelar uma estrutura violenta.


Mito: A violência doméstica é um problema que não afecta muitas Mulheres e só existe em famílias de baixo nível socioeconómico.
Realidade: As estatísticas internacionais indicam que existam entre 20% e 30% de Mulheres vítimas dos seus companheiros ou maridos, que provêm de todos os estratos sociais, de todas as idades, raças e credos religiosos.


Mito: Uma agressão é apenas uma perda momentânea da razão por parte da pessoa que agride.
Realidade: Qualquer tipo de violência, de uma pessoa sobre outra, é crime. O/A agressor/a age para manter o controlo.


Mito: As Mulheres vítimas de violência consideram importante para o desenvolvimento dos/as filhos/as a convivência destes com o pai.
Realidade: Cientificamente está provado que só pelo facto de as crianças estarem expostas a situações de violência é possível observar o impacto dessas vivências através de alterações comportamentais, emocionais e psicológicas das crianças.



 

Mito: As Mulheres vítimas de violência doméstica só o são porque não saem de casa e até devem gostar de apanhar.
Realidade: As Mulheres sobreviventes de violência canalizam as suas energias, diariamente, a tentar sobreviver e a evitar serem mortas.


Mito: A Mulher não pode sair de casa porque perde direitos e pode ficar sem os/as filhos/as.
Realidade: A Mulher tem o direito e a responsabilidade de proteger-se a si e aos seus filhos.


Mito: O álcool e as drogas tornam o homem violento.
Realidade: A maior parte dos homens violentos, são-no, sem estarem sobre o efeito do álcool ou drogas.


Associação de mulheres contra a violência
O ciclo da Violência Doméstica


1º Momento
Começam por ocorrer pequenos episódios de violência;



2º Momento
Depois a tensão aumenta, o grau de violência aumenta e dá-se a explosão;



3º Momento
Na chamada fase “Lua-de-mel” o/a agressor/a pede desculpa, diz que a ama e promete que não volta a acontecer

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


IV Plano Nacional contra a Violência Doméstica

O Governo aprovou, na reunião de Conselho De Ministros De 25 De Novembro, o IV Plano Nacional Contra a Violência Doméstica 2011-2013, estruturado com base nas políticas nacionais preconizadas pelo Governo e de acordo com os contributos obtidos através de Consulta Pública. De entre as 50 medidas constantes do Plano destacam-se a promoção do envolvimento dos Municípios na prevenção e combate à violência doméstica, o desenvolvimento de acções para a promoção de novas masculinidades e novas feminilidades, a distinção e divulgação de boas práticas empresariais no combate à violência doméstica, a implementação do rastreio nacional de violência doméstica junto de mulheres grávidas, a implementação de programas de uma intervenção estruturada para agressores, o alargamento a todo o território nacional da utilização da vigilância electrónica, e a criação do mapa de risco geo-referenciado do percurso das vítimas.
O Plano prevê que sejam implementadas medidas em torno das seguintes cinco áreas estratégicas de intervenção:
I. Informar, sensibilizar e educar;
II. Proteger as vítimas e promover a integração social;
III. Prevenir a reincidência - intervenção com agressores;
IV. Qualificar os profissionais;
V. Investigar e monitorizar.
A selecção destas áreas desenvolve as prioridades previstas no programa do Governo, que preconiza o combate à violência doméstica em três domínios fundamentais: I) na vertente jurídico-penal; II) na protecção integrada das vítimas e, III) na prevenção da violência doméstica e de género.
Governo de Portugal 25.11.2010

259
Em 2010, a Segurança Social identificou e atendeu 259 vítimas de violência doméstica no distrito de Viseu…

CAMPANHA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 2010




 
Aplicadas 29 pulseiras electrónicas em casos de violência doméstica
Dados revelados pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira
Os tribunais aplicaram 29 vezes a pulseira electrónica para os agressores de casos de violência doméstica.
O ministro respondia à uma questão colocada pela deputada do PSD Francisca Almeida e pela deputada do BE Helena Pinto, que pediram um ponto da situação da utilização das 50 pulseiras electrónicas disponíveis para serem aplicadas pelos tribunais como forma de impedir que o agressor se aproxime da vítima, um instrumento que está em vigor desde Dezembro de 2009.

Segundo o ministro, os tribunais aplicaram em 29 casos a pulseira electrónica, estando actualmente em utilização 18, já que houve 11 agressores que as usaram «no período que o tribunal considerou necessário» e que já deixaram de o fazer

O ministro foi questionado pela deputada do PSD Francisca Almeida acerca do número de mulheres mortas no ano passado vítimas de violência de género, nomeadamente os dados divulgados pela associação UMAR (União das Mulheres Alternativa e Resposta), que apontam para um aumento em 2010 (39 mulheres mortas até Novembro), face a 2009 (29 mortes).

«Não há nenhum crime que mate como este»

Adaptação, TVI 24, dia 11 de Janeiro de 2011.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

As forças de segurança registaram, só no primeiro semestre de 2009, 14.600 queixas de violência doméstica. Isto equivale a uma média de 81 participações por dia.
 E significa que cerca de 1 (mais concretamente 1,4) em cada mil habitantes de Portugal apresentou uma queixa deste tipo;
Em comparação ao primeiro semestre de 2008, houve um aumento de 12% de denúncias;
 A grande maioria dos denunciantes de situações de violência doméstica são as próprias vítimas.

Violência no namoro